Curso Básico (Formação)






PASTORAL DOS COROINHAS SÃO TARCISIO
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO LORETO
MORADA NOVA DE MINAS - MG
DIOCESE DE LUZ





FORMAÇÃO



                 


Ser Coroinha é Consagrar desde cedo sua Vida a Deus






Endereço e informações pessoais


Esta apostila,pertence a:( Assinar o nome na linha em baixo).


Nome:__________________________________________   _____/_____/_______
                                                                                                       D. Nascimento
                                                                                                                         
Endereço.
Rua:_______________________________________________Nº_____________

Bairro:________________________Fone: (____) ________ ________________

Cidade:_______________________________ CPE: ____________ - _______



INDÍCE

Capítulo I
    1. Contexto histórico
   2. Ministério concedido ao coroinha
    3. O que se exige de um coroinha?
    4. Há uma veste apropriada para o coroinha?
    5. O que o coroinha deve conhecer?
    6. Orientações práticas
    7. O que é liturgia?
    8. O Culto (ou a Missa)
    9. A história da liturgia
    10. Responsabilidades dos coroinhas
Capítulo II
    Posições de entrada da Missa
Capítulo III
    Objetos Litúrgicos
Capítulo IV
    PARAMENTOS LITÚRGICOS
Capítulo V
    CORES LITÚRGICAS
Capítulo VI
    GESTOS CORPORAIS
Capítulo VII
    SÍMBOLOS LITÚRGICOS
Capítulo VIII
    SÍMBOLOS LITÚRGICOS LIGADOS A NATUREZA
Capítulo IX
    O ESPAÇO DA CELEBRAÇÃO
Capítulo X
    A SANTA MISSA
          RITOS INICIAIS
          LITURGIA DA PALAVRA
          LITURGIA EUCARÍSTICA
          ORAÇÃO EUCARÍSTICA
          RITOS DA COMUNHÃO
          RITOS FINAIS
Capítulo XI
    TERMOS LITÚRGICOS
Capítulo XII
    ANO LITÚRGICO
          ADVENTO
          NATAL
          QUARESMA
          TRÍDUO PASCAL
                QUINTA-FEIRA SANTA
                SEXTA-FEIRA SANTA
                SABADO SANTO
          PÁSCOA
         TEMPO COMUM
         SOLENIDADES
Capítulo XIII
    SANTO PADROEIRO DOS COROINHAS
Capítulo XIV
    ORAÇÕES QUE O COROINHA DEVE SABER
Capítulo XV
    A EUCARISTIA
Capítulo XVI
    CONDIÇÕES PARA SE PARTICIPAR DA COMUNHÃO
Capítulo XVII
    O MILAGRA EUCARÍSTICO DE LANCIANO
Capítulo XVIII
    SACRAMENTAIS
Capítulo XIX
    OS 7 SACRAMENTOS DA IJREGA
Capítulo XX
    OS 7 Dons do Espírito Santo (Crisma)
Capítulo XXI
    Mensagem
Capítulo XXII
    Coordenação
          Presidente:Pe. Hilário J. Ferreira
          Coordenador:João Antônio S. Ferrão
          Vice-coordenadora:Andressa C. Santos  
   

1. Contexto histórico

No tempo em que os apóstolos eram ainda vivos, as comunidades cristãs se reuniam nas próprias casas para celebrarem a Eucaristia. O imperador romano perseguia e matava quem se declarasse seguidor de Jesus, de modo que as celebrações eram realizadas às escondidas (nas catacumbas).
No ano de 313, um imperador chamado Constantino, tornou-se cristão e o cristianismo se expandiu sem perseguições. A partir daí começaram a ser construídas grandes igrejas e as celebrações foram ganhando nova forma, assim como foram surgindo funções e lugares próprios para cada um na Igreja.
O coro é um local na igreja onde estão localizados os cantores e instrumentalistas e todos aqueles que tinham uma participação ativa na celebração: coroinhas/acólitos e sacristão.
Os coroinhas surgiram neste ambiente. Eram chamados de “meninos do coro”, donde vem a palavra coroinha. Quando se rezavam as vésperas (oração da tarde na Igreja), eles recitavam as orações e acompanhavam o sacerdote nas funções litúrgicas (cantar, servir o altar...).
Os meninos do coro aproveitavam um pouco do tempo para aprender a ler e escrever com os padres, porque naquele tempo ainda não havia escolas. Aprendiam também música, para poder acompanhar os cantos. Quando a missa era rezada em latim, o povo não respondia as orações, apenas o coroinha é que recitava as respostas.
Com o tempo as funções na liturgia mudaram e o ministério do coroinha também evoluiu e hoje ele seve o altar, canta acompanha o celebrante, reza, participa...

O que é preciso para ser coroinha:
- Ter vontade de ajudar;
- Ser disponível para Deus e sua comunidade;
- Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus viveu.
O bom coroinha é aquele que exerce o serviço no altar com dedicação e piedade, sendo conhecedor de tudo que envolve o seu ministério. Mas um bom coroinha é também aquele menino ou menina que procura dar testemunho de vida em sua casa, na rua, na escola, com os amigos, enfim em todos os lugares onde se encontra. Por isso, podemos afirmar que o coroinha é chamado a servir no altar e na vida.

Ser coroinha não é privilégio. É um serviço, um ministério!
Algumas atitudes que são necessárias ao coroinha:
- Espírito de disponibilidade: estar sempre pronto para ajudar.
- Espírito sensível: estar atento as necessidades.
- Espírito de equipe: ninguém constrói nada sozinho, muito menos na Igreja e no Reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas ajuda mútua, companheirismo e amizade.
- Espírito de fé: a missa é o momento mais forte da vida da comunidade. É ali que todos celebram suas vidas, suas lutas pela justiça e a fraternidade. Por isso o/a coroinha não está no altar fazendo um teatro. Ele/a está ali para ajudar a comunidade a rezar. Assim, deve participar da celebração com atenção e piedade.

O que significa Coroinha? Coroinha vem de coro (coral). Na época, além de cantarem no coro, os meninos fora chamados a ajudar também nas celebrações litúrgicas, servindo o altar. Daí o nome Coroinha.
O que significa acólito? Acólito significa aquele que serve. Lembrando que os coroinhas no altar não são simplesmente um “enfeite”, mas uma presença marcante pelo serviço de fé e amor.

2. Ministério concedido ao coroinha

Quando Jesus fundou sua Igreja, quis instituir diversos ministérios ou serviços para a comunidade. Na Igreja, todos recebem uma vocação, um chamado. Alguns são chamados a servir como coroinhas.
O diretório para a Missa com Crianças tem a preocupação de formar as crianças para que celebrem a Eucaristia com alegria e desembaraço, sugerindo que se procure fazer com que elas sejam atuantes, ativas, conferindo-lhes diversos ofícios e tarefas. Dessa forma os coroinhas têm a oportunidade de iniciar e realizar sua caminhada de Igreja, ao encontro do Senhor. A eles possibilita-se que aceitem essa tarefa, importante para a comunidade. O coroinha não é um enfeite, mas alguém que, servindo o altar, está fazendo crescer a comunidade.
Juntos, os coroinhas formam um grupo no qual poderão encontrar união, compreensão, confiança e estima, coisas de que tanto precisam. O pároco deverá, dentro do possível, acompanhar cada um deles em sua realidade pessoal, tomando o devido cuidado para que não venham a cair no “oba-oba”, pois ser coroinha exige responsabilidade, para que assumam, todos juntos e cada um em particular, com amor, este serviço a Cristo e a sua Igreja.
Nos encontros semanais, terão eles a oportunidade de refletir sobre a Palavra de Deus previamente escolhida.
Tomamos por princípio o que diz a Instrução Geral sobre o Missal Romano – IGMR, 70: “Todas as funções inferiores às do diácono poderão ser exercidas por leigos do sexo masculino, mesmo que não tenham sido instituídas para isso (...)”. As prescrições litúrgicas são adaptadas à nossa realidade, de acordo com os documentos da Igreja.
Quem dirige um grupo de coroinhas deve orientá-los e participar junto com eles, pois o dirigente, como o líder, está para servir e não para dominar ou impor.

3. O que se exige de um coroinha?

Ao chegar ao templo, o coroinha deve dirigir-se à Capela do Santíssimo Sacramento ou ao altar em que o sacrário contenha Jesus Sacramentado. Aí, deve fazer uma genuflexão e permanecer em oração por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele deve dirigir-se a sacristia, para iniciar as atividades de arrumação do altar para a celebração.
Do coroinha exige-se piedade, postura, respeito para com os ministérios, respeito para com o sacerdote, respeito e atenção para com os fiéis da assembleia, respeito para com o templo (desde cedo ele deve se acostumar a tratar santamente o lugar sagrado).
Há paróquias que possui um corpo de coroinhas bem preparados e se faz ma escala para o serviço do altar. Noutras, alguns meninos aparecem e ajudam, sem maiores exigências.
Na catequese, surgem sempre alguns meninos que demonstram ao padre seu desejo de ser coroinha. Compete ao pároco, ou a quem lhe faça às vezes nesta área, escolher aqueles que deverão preparar-se para o oficio de coroinha.

4. Há uma veste apropriada para o coroinha?

Este aspecto deve ficar sempre a critério do pároco juntamente com o coordenador, isto é, do padre responsável pela paróquia. Ele pode ser a tradicional batina vermelha com sobrepeliz branca, uma túnica branca com capuz, uma batina da cor do paramento do padre ou um blusão que tenha o símbolo litúrgico. O coroinha pode usar sua própria roupa, mas é sempre bom ter uma veste apropriada para o culto divino.
O código de Direito Canônico fala das vestes usadas pelos acólitos nas celebrações, mas se refere somente aos acólitos que receberam o ministério. Todavia, opcionalmente, os coroinhas poderão usar, de acordo com o costume do pároco, uma túnica branca com um cordão branco ou da cor litúrgica do dia, a tradicional batina vermelha com uma sobrepeliz branca ou então uma roupa decente.

5. O que o coroinha deve conhecer?

- A santa missa, com todas as suas partes;
- Os lugares na igreja;
- Os livros sagrados;
- Os utensílios utilizados na celebração;
- As vestes litúrgicas (os paramentos).

6. Orientações práticas

Vamos dar-lhe algumas regras práticas que todo(a) coroinha deve procurar observar não por imposição, mas por amor:
- Ao entrar na igreja, faça uma genuflexão para Jesus que está no sacrário: é um ato de fé na sua presença;
- Antes de entrar na sacristia, pare e reze um pouquinho;
- Dentro da igreja, caminhe com respeito, sem correr ou brincar;
- Na sacristia, fale baixinho, pois ela também faz parte da igreja;
- Procure não chegar atrasado(a) as cerimônias em que for escalado(a) para participar;
- Vista-se sempre decentemente, sem exageros;
- Antes de fazer seu serviço junto ao altar, lave bem as mãos;
- Fique bastante atento aos objetos que o rodeiam: vasos, estantes, pedestais, arranjos, cabos de microfone e outros, para evitar acidentes que, certamente, poderão causar constrangimentos, podendo até tirar a atenção de toda a assembleia;
- No uso de sua veste de coroinha, tome muito cuidado quanto ao comprimento da mesma, pois, quando muito comprida, poderá “enroscar” em seu calcanhar quando estiver ajoelhado e, ao levantar-se, poderá provocar-lhe uma queda;
- Tenha uma postura discreta: quando sentado, não cruze as pernas; quando de pé, não cruze os braços; também nunca masque chicletes ou bala no exercício de suas funções;
- A Santa Missa é algo sagrado. Por isso, não fique rindo ou conversando durante a mesma;
- Ao manusear os objetos litúrgicos, faça-o com bastante atenção: os objetos de vidro, como as galhetas, podem quebrar ou qualquer acidente ou queda; os objetos de metal, como o cálice, o cibório etc. podem provocar barulho numa eventual queda e tirar a concentração de toda a assembleia;
- Manuseie cuidadosamente também os livros, folhetos, etc...
- Faça sempre apenas a sua função;
- Ao terminar as cerimônias, guarde sempre sua roupa de coroinha no lugar apropriado, procurando não amassá-la; se estiver suja, leve-a para casa para ser lavada e passada ou a entregue ao responsável pela equipe de coroinhas para providenciar a limpeza;
- Procure não emprestar sua roupa de coroinha a outros jovens; se a pessoa insistir, consulte antes o padre ou o responsável pelos coroinhas;
- Lembre-se de que a roupa de coroinha não é de sua propriedade, mas você é responsável por ela: conserve-a, pois, com muito cuidado;
- Antes de começar a missa, verifique se tudo está em ordem: a toalha do altar, que precisa estar bem limpa; o missal e o lecionário, em seus lugares; as galhetas (jarrinhas de vidro), com vinho e água; as partículas, em número suficiente para os fiéis; as cadeiras, para o celebrante e para os coroinhas, que devem estar limpas; as velas do altar, acesas; os folhetos de missa, distribuídos; as pessoas que farão as leituras, já avisadas; as luzes do altar e da igreja, acesas; e outros detalhes, que você conhece muito bem;
- Se você prometeu ajudar como coroinha na missa num determinado dia, faça tudo para cumprir seu dever: É sinal de responsabilidade e maturidade;
- Em geral, as reuniões na igreja para tratar de uma cerimônia especial são feitas com bastante antecedência; se você for convidado a participar de alguma delas, procure não assumir outros compromissos para aquele dia e aquela hora e, se realmente for impossível comparecer, mande avisar ou telefone;
- “Seja fiel no cumprimento de todos os seus deveres. Execute com capricho e amor todas as tarefas que recebe, embora pareçam insignificantes. Qualquer coisa que esteja fazendo, por menor que seja, é um passo à frente em seu progresso. Realize suas tarefas todas, como se delas dependesse – como de fato depende – todo o seu futuro” (Carlos Torres Pastorino, em Minutos de Sabedoria).
- E, finalmente, nunca se esqueça de que o bom coroinha e a boa coroinha são aqueles que estão sempre conscientes de dignidade e responsabilidade. Desejamos a você um bom trabalho. Jesus apreciará sua dedicação ao Reino de Deus!

7.      O que é liturgia?

A palavra liturgia vem do grego LEITOURGIA onde LEITON = lugar público e ERGON = obra. A liturgia é o ato público no qual se expressa o louvor da comunidade, ato composto de gestos pelos quais buscamos nos aproximar de Deus. A palavra liturgia vem do grego e significa ação do povo a Deus.
No Antigo Testamento, a palavra liturgia era usada para designar o culto prestado a Deus pelos Judeus. Porém os primeiros cristãos não tinham o hábito de usar esta palavra, para que não fossem confundidos com os Hebreus, mas depois esta palavra se tornou comum, e hoje ela é usada para designar o culto prestado a Deus pela Igreja de Jesus Cristo.
Agora que você já sabe o que significa liturgia, deve saber que um coroinha participa da liturgia, neste caso participa de um culto.

8.      O Culto (ou a Missa)

A Missa é onde ocorre a Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas de maneira incruenta, ou seja, de forma que Jesus não sente dor. É a Atualização da Paixão.
Por ser o mesmo Sacrifício da Cruz as pessoas recebem os mesmos frutos e graças que recebemos na Cruz há 2000 anos.
Todas as religiões prestam seus cultos, cada religião tem uma forma de cultuar o seu deus, para nós cristãos a forma de adoração, veneração e de dar graças a Deus é encontrada no culto da Santa Missa.
Para nós, a liturgia é uma forma de glorificar a Deus e Seu Filho, Jesus Cristo, por meio das celebrações e orações que fazemos na Igreja.

9.     A história da liturgia

No começo da Igreja a liturgia era simples e com espírito bem familiar, onde cada família fazia a sua fração do pão e ouvia a palavra dos apóstolos. No século IV começaram a escrever o roteiro e as formas padrões, para darem uma unidade a liturgia cristã. Em meados do século XII, já estava bastante estruturada a liturgia, com o ano litúrgico, canto oficial (Gregoriano) e lecionários. Antigamente toda a liturgia era celebrada em um único dia, mas perceberam que isso não era muito proveitoso, pois nunca se consegui celebrar cada “festa” (Celebração Litúrgica), com a sua direita atenção, zelo e respeito. Criaram então o Ano Litúrgico. A partir do século XV, com o crescimento do número de fiéis, começaram a surgir as grandes catedrais e cada vez mais o povo ficava distante e participava menos. Isso durou até o século XX onde se iniciou o movimento litúrgico que teve seu auge no Concílio Vaticano II, com a constituição do Sacrossanctum Concilium.

10.     Responsabilidades dos coroinhas

1.-Participe das reuniões,missas e demais compromissos assumidos.
2.-Seja pontual.Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
3.-Seja organizado.Esteja sempre limpo, cabelo penteado e presos, calçados e roupas bem arrumados.
4.-Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar.
5.-Trate dos paramentos e objetos litúrgicos com respeito como objetos destinados ao culto divino.
6.-Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado.
7.-Durante os atos litúrgicos evite conversas,risos ou brincadeiras (durante as celebrações evitar circulações no presbitério).
8.-Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia.
9.-Dedique-se ao estudo da liturgia,a fim de celebrar cada vez melhor.
10.-Observe o silêncio na igreja e na sacristia.E mantenha a concentração, principalmente antes de começar o ato litúrgico.

Posições de entrada da Missa

As pessoas e objetos têm uma ordem de entrada:Dos símbolos para as Pessoas,Ordem hierarquias da Ijrega.
a) Turíbolo e naveta (Acólito e Coroinha)
b)Cruz (coroinha)
c)Vela (coroinha)
d)Outros coroinhas
e)Leitores
f)Acolitos (ordenados)
g)Ministros Extraordinários da Eucaristia
h)Seminaristas
i)Diáconos
j)Padre(s)
k)Bispos,Arcebispos e Cardeais
l)Papa

Alguns nomes dados a quem leva:
A Cruz.........................Cruciferário.
As Velas.......................Ceriferários.
O Turíbolo...................Turiférario.
A Naveta......................Naveteiro.


Objetos Litúrgicos

AMBULA, CIBÓRIO OU PÍXIDE: É um vaso sagrado parecido com o calice, porém contém algumas diferenças. Sua copa é mais larga e fechada com uma tampinha acimada de cruzinha. Como o calice, sua copa deve ser de ouro ou de prata dourada em seu interior. É usado para a conservação das Sagradas Resarvas Eucarísticas para a ocasião  da comunhão dos fieis no santo sacrificio da missa.
ALFAIAS: Designam todos os objetos utilizados no culto, como por exemplo, os paramentos litúrgicos.
ALTAR: Mesa onde se realiza a ceia Eucarística; ela representa o próprio Jesus na Liturgia.
AMBÃO OU MESA DA PALAVRA: Estante onde é proclamada a palavra de Deus.
ANDOR: Suporte de madeira, enfeitado com flores. Utilizados para levar os santos nas procissões.
BACIA E JARRA: A bacia serve para consentrar a água usada pelo sacerdote após ter lavado suas mãos no rito do lavabo. A jarra contém a água necessária para o rito. Lembra - nos da santidade e pureza com que se deve oferecer o augusto mistério, segundo exprimem o salmo xxv : " Lavo minhas mãos em sinal de inocência, para andar em torno de Teu altar ó Senhor."   ( Sal XXV - VI )
BÁCULO: Bastão utilizado pelos bispos. Significa que ele está em lugar do Cristo Pastor.
BATISTÉRIO: O mesmo que pia batismal. É onde acontecem os batizados.
BURSA: Bolsa quadrangular para colocar o corporal.
CÁLICE: Taça onde se coloca o vinho que vai ser consagrado
CAMDELABRO: Grande castiçal, com várias ramificações, a cada uma das quais corresponde um foco de luz.
CASTIÇAIS: Suportes para as velas.
CADEIRA DO CELEBRANTE: Cadeira no centro do presbitério que manifesta a função de presidir o culto.
CALDEIRINHA E ASPERSÓRIO: A caldeirinha é um pequeno vaso portatil, usado para se colocar a água benta para a aspersão. Já o aspersório é uma pequena haste com o qual o sacerdote  aspérge a assembléia ou objetos. Na  sagrada liturgia são inseparáveis.
CÍRIO PASCAL: Uma vela grande onde se pode ler ALFA e ÔMEGA (Cristo: começo e fim) e o ano em curso. Tem grãos de incenso que representam as cinco chagas de Cristo. Usado na Vigília Pascal, durante o Tempo Pascal, e durante o ano nos batizados. Simboliza o Cristo, luz do mundo.
COLHERINHA: Usada para colocar a gota de água no vinho e para colocar o incenso no turíbulo.
CONOPEU: Cortina colocada na frente do sacrário.
CORPORAL: Pano quadrangular que o padre desdobra sobre o altar; sobre ele é colocado o cálice, a patena e a âmbula para a consagração.
CUSTÓDIA OU LUNETA: Objeto em forma de meia-lua utilizado para fixar a hóstia grande dentro do ostensório.
CREDÊNCIA: Mesinha ao lado do altar, utilizada para colocar os objetos do culto.
CRUCIFIXO: Fica sobre o altar ou acima dele, lembra a Ceia do Senhor é inseparável do seu Sacrifício Redentor.
CRUZ PROCESSIONAL: Cruz com um cabo maior utilizada nas procissões.
CRUZ PEITORAL: Crucifixo dos bispos.
ESTRANTE: Serve para acomodar o Missal; é colocado sobre o Altar para que o sacerdote acompanhe os ritos das celebrações liturgicas.
EVANGELIÁRIO: É o livro que contém os texto do evangelho para as celebrações dominicais e para as grandes solenidades.
GALHETAS: Recipientes de vidro onde se coloca a água e o vinho para serem usados na Celebração Eucarística. Ficam no pratinho.
GENUFLEXÓRIO: Faz parte dos bancos da Igreja. Sua única finalidade é ajudar o povo na hora de ajoelhar-se.
HÓSTIA: Pão Eucarístico. A palavra significa "vítima que será" sacrificada. A hóstia magna, maior, é destinada à comunhão do sacerdote. A menor, chamada partícula é destinada a comunhão dos fiéis.
INCENSO: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus, simbolizando as nossas preces e orações à Deus.
LAMPARINA: É a lâmpada do Santíssimo.
LAVATÓRIO: Pia da Sacristia. Nela há toalha e sabonete para que o sacerdote,ministros,coroinhas(Equipe litúrgica) possa lavar as mãos antes e depois da celebração.
LIVROS LITÚRGICOS: Todos os livros que auxiliam na liturgia: lecionário, missal, rituais, pontifical, gradual, antifonal.
LECIONÁRIOS: Livros que contém as leituras da Missa. Lecionário Semanal, contém as leituras dos dias de semana, a primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano par e ímpar, o evangelho é sempre o mesmo para os dois anos.Lecionário santoral, contém as leituras para as celebrações dos santos, nele também constam as leituras para uso na administração de sacramentos e para diversas circunstâncias. Lecionário dominical  contém as leituras do Domingo e de algumas solenidades e festas.
MANUSTÉRGIO: Toalha com que o sacerdote purifica as mãos, no rito do lavabo, após ter apresentado e insensado as substâncias liturgicas, pão e vinho, para o santo sacrificio da missa.
MATRACA: Instrumento de madeira firmado por tabuinhas movediças que produz um barulho surdo. Substitui os sinos durante a semana santa.
MISSAL: Livro Litúrgico que contém todo o formulário e todas as orações usadas nas celebrações da missa para todo o ano litúrgico.
NAVETA: Objeto utilizado para se colocar o incenso, antes de queimá-lo no turíbulo.
OSTENSÓRIO ou CUSTÓDIA: É um objeto de ourivesaria destinado a expor o Santissimo Sacramento à adoração dos fieis ou para levá-lo em procissão. De grande dimensão e magnificência; é uma espécie de sol  de ouro, cercado de raios em cujo o centro esta em toda Sua glória e majestade  o Santíssimo Senhor Jesus.
PALA: Panosinho sagrado, fixo sobre o papelão, servindo para cobrir o calice durante o santo sacrifício da missa.
PALIUM: Cobertura com franja, apoiada em quatro varas, que cobre o ministro que leva o ostensório com a hóstia consagrada.
PATENA: Prato onde são colocadas as hóstias para a consagração.
PRATINHO: Recipiente que sustenta as galhetas.
PRESBITÉRIO: Espaço reservado ao sacerdote e aos ministros do altar , fica ao redor do altar, geralmente um pouco mais elevado, onde se realizam os sacramentos da santa igreja de Cristo Deus.
RELICÁRIO: Onde são guardadas as relíquias dos santos.
RITUAIS: É o livro utilizado para orientar os sacerdotes nos rituais de celebração dos sacramentos (batismo, crisma, penitência, unção dos enfermos, ordem e matrimônio).
SACRÁRIO OU TABERNÁCULO: È uma espécie de armário, colocado no altar, no qual se conservam as âmbulas com o  Santissimo Corpo de Nosso Deus Sacramentado. Coberto com seu devido conopéu.
SANGUÍNEO, SANGUINHO OU PURIFICATÓRIO: Pequeno pano de forma retangular utilizado para o celebrante enxugar a boca, os dedos e o interior do cálice, após a consagração.
SANTA RESERVA: Eucaristia guardada no sacrário.
SINETA: Conjunto de sinos em um mesmo objeto, utilizado nas celebrações para marcar momentos importantes da missa, principalmente aquele correspondente à consagração do pão e do vinho, que se transformam no corpo e sangue de Jesus.
TECA: Pequeno recipiente onde se leva a comunhão para pessoas impossibilitadas de ir à Missa.
TURÍBULO: É um vaso de metal suspenso de correntes delgadas empregadas para se queimar e oferecer incenso nas celebrações liturgicas.
VÉU DA AMBULA: Capinha de seda branca que cobre a âmbula quando esta contém a hóstia consagrada. É sinal de respeito para com a Eucaristia.
VÉU DO CÁLICE: Pano utilizado para cobrir o cálice.

PARAMENTOS LITÚRGICOS

ALVA: É uma tunica de linho ampla, caindo sobre os calcanhares como a batina e adornada com bordados mais ou menos ricos. Essa parte do vestuário é simbolo da "inocência".
AMITO: É um pano quadrado, servindo para cobrir o pescoço e os ombros. O amicto é uma proteção e simboliza o "capacete da salvação".
BATINA OU HÁBITO: Veste talar dos abades, padres e religiosos, cujo uso diário é aconselhado pelo Vaticano. Alguns sacerdotes fazem o uso do Clerical como meio de identificação,  sendo esta uma peça única de vestuário, ou seja, um colarinho circular  que envolve o pescoço  com uma pequena faixa  branca central.
CASULA: É a  último paramento que o sacerdote usa,  por cima de todas as outras. Tem, geralmente, atrás,  uma grande Cruz ou o simbolo IHS. Casula, em latim, significa "pequena casa".  Recorda a túnica inconsútil de Nosso Senhor, tecida, segundo a tradição, por Nossa Senhora. No Calvário,  os soldados  não  quiseram retalhá-la, mas sortearam-na entre si.  Simboliza o "suave jugo da Lei de Deus" que devemos levar, e que  se torna  leve  para as almas generosas.  Ao vesti-la, o sacerdote reza: "Ó  Senhor, que dissestes: ' o meu jugo  é suave  e o meu fardo é leve' (Mt 11, 30); fazei que eu possa levar a minha cruz de tal modo que possa merecer a vossa  graça".
CAPA OU PLUVIAL: Capa longa, que o sacerdote usa ao dar a bênção do Santíssimo Sacramento ou ao conduzí-lo nas procissões eucaristicas.
 CÍNGULO: É  um cordão  branco ou da cor dos  paramentos, com que o sacerdote se cinge  à cintura. Os antigos o usavam para maior comodidade,  a  fim de que a alva, comprida,  não os estorvasse nos trabalhos  ou nas longas  caminhadas. Recorda as cordas  com que  Jesus  foi atado pelos  algozes. Ao cingir-se  com o cíngulo, o sacerdote reza:  "Cingi-me, Senhor, com o cíngulo da pureza e  extingui em meu coração o fogo da concupiscência, para que floresça em meu  coração a virtude da caridade".  É sinal de castidade.
DALMÁTICA:Veste própia do Diácono.É colocada sobre a alva e a estola.
ESTOLA: A estola ( do latim stola, vestuário ). Desde o século IV, tornou-se  adorno que se põe nos ombros, caindo na frente, em duas partes semelhantes. A estola é feita do mesmo tecido da casula
MITRA: Espécie de chapéu alto com duas pontas na parte superior e duas tiras da mesma tela que caem sobre os ombros, utilizada pelo bispo.
OPA: Roupa usada pelos ministros extraordinários da eucaristia.
SOLIDÉU: Peça de tela em forma arredondada e côncava que cobre a coroa da cabeça do bispo.
TÚNICA: O mesmo que alva, com uma diferença, tem o colar mais apertado, conforme o pescoço do ministro.
VÉU UMERAL OU VÉU DE OMBRO: Manto retangular, de cor dourada, usado pelo sacerdote na bênção solene do Santíssimo Sacramento. Usada sobre a capa.


CORES LITÚRGICAS

BRANCO : É a cor da ressurreição, da alegria do tempo  Pascal e do nascimento, das festas do Senhor, de Maria e dos Santos não martirizados.
VERMELHO : É a cor da Paixão da Sexta-Feira Santa, do fogo do amor de Pentecostes, das festas dos Mártires...que “alvejaram as vestes no sangue do cordeiro”(Ap.7,14).
VERDE : Usa-se no Tempo Comum. Com o verde, caminhamos na esperança de nossa plena comunhão com Deus.
ROXO : Simboliza a penitência. Usa-se no Tempo do Advento, da Quaresma e em funerais. No Advento: convoca a preparação da vinda do senhor, na Quaresma: mudança de vida e nos funerais: nos faz pensar na fragilidade da vida (Exéquias).

ROSA : Simboliza também a alegria. Pode ser usado no 3º Domingo do Advento, chamado "Guaudetie", e no 4º Domingo da Quaresma, chamado aqui "Laetairae", ambos domingos da alegria.
PERTO :Sinal de luto e tristeza é pouco usado nas liturgias;é mais usado quando pessoas importantes da igreja morrem,como PAPA,Cardeais,ETC.
AZUL:Usa-se ou não na Solenidade da Imaculada Conceição; representa o manto azul de Nossa Senhora. Ainda não é usado por muitos padres. (Aqui vale lembrar que o azul é usado como cor devocional e não obrigatoriamente como cor litúrgica – exceto na Espanha que é obrigatoriamente cor litúrgica mariana.)


GESTOS CORPORAIS

AS MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé súplica, confiança e entrega da vida.
SENTADOS: Durante o tempo que se permanece sentado as mãos dos acólitos devem estar sempre sobre o colo e com o tronco bem reto. Esta posição simboliza escuta, diálogo, de quem medita e reflete. Na liturgia, esta posição cabe principalmente ao se ouvir as leituras (salvo a leitura do Evangelho), na hora da homilia e quando a pessoa está concentrada, meditando.
A VÊNIA: É uma inclinação. Feita sempre diante do sacrário e de autoridades eclesiásticas. É uma demonstração de respeito, reverência. Faz-se a vênia também durante alguns momentos da celebração da Santa Missa quando se é proclamado o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, da Virgem Maria, do Espírito Santo ou da Santíssima Trindade e após a Proclamação do Evangelho, quando se é erguida a Palavra.
A GENUFLEXÃO: Faz-se dobrando o joelho direito até o solo. Significa adoração. Feita sempre diante do Santíssimo Sacramento. Deve ser feita também ao entrar na igreja.
PROSTAÇÃO: Significa estender-se no chão; expressa profundo sentimento de indignidade, humildade, e também de súplica. Gesto previsto na Sexta-feira santa, no início da celebração da Paixão. Também os que vão ser ordenados diáconos e presbíteros se prostram.
DE JOELHOS: De início,  o cristão ajoelhava-se somente nas orações particulares.  Depois toda a comunidade passou a ajoelhar-se em tempo de penitência. Agora essa posição é comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e do vinho. Significa adoração a Deus.
DE PÉ: É a posição do Cristo Ressuscitado, atitude de quem está pronto para obedecer, pronto para partir. Demonstra prontidão para por em prática os ensinamentos de Jesus.
BATER NO PEITO: é expressão de dor e arrependimento dos pecados. Este gesto ocorre na oração Confesso a Deus todo poderoso...
SILÊNCIO: atitude indispensável nas celebrações litúrgicas. Indica respeito, atenção, meditação, desejo de ouvir e aprofundar a palavra de Deus. Na celebração eucarística, se prevê um instante de silêncio no ato penitencial e após o convite à oração inicial, após uma leitura ou após a homilia. Depois da comunhão, todos são convidados a observar o silêncio sagrado.
CAMINHAR EM PROCISSÃO: é atitude de quem não tem moradia fixa neste mundo, não se acomoda, mas se sente peregrino e caminha na direção dos irmãos e irmãs, principalmente mais empobrecidos e marginalizados. Existem algumas procissões que se realizam fora da Igreja, por exemplo, na solenidade de Corpus Christi e no Domingo de Ramos, na festa do padroeiro e outras pequenas procissões que se fazem no interior da igreja: a procissão de entrada, a das ofertas e a da comunhão. A procissão do Evangelho é muito significativa e se usa geralmente nas celebrações mais solenes.


SÍMBOLOS LITÚRGICOS

ALFA E ÔMEGA:(A W ) Primeira e última letra do alfabeto grego. No Cristianismo aplicam-se a Cristo, princípio e fim de todas as coisas.
IHS: Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias. No Final da Idade média, IHS se converteu em um símbolo, assim como o chi-rho durante o período constantino. IHS se converteu em característica iconográfica adaptada por São Vicente Ferrer e por São Bernardino de Siena, Santo missionário, que ao final de seus sermões acostumava exibir devotamente este monograma em sua audiência. INRI: São as iniciais das palavras latinas Iesus Nazarenus Rex Iudaerum, que querem dizer: Jesus Nazareno Rei dos Judeus, mandadas colocar por Pilatos na crucifixão de Jesus.                TRIANGULO: Com seus três ângulos iguais (equilátero), o triângulo simboliza a Santíssima Trindade. É um símbolo não muito conhecido.                                                XP: Estas letras, do alfabeto grego, correspondem em português a C e R. Unidas, formam as iniciais da palavra CRISTÓS (Cristo). Esta significação simbólica é, porém, ignorada por muitos.                                                                                                                                         Pax: Pax é o termo em latim para “paz” que está muitas vezes associado com a história do Natal.      
IX:
 Este é um monograma antigo, raramente visto nas igrejas de hoje. Ele é formado por duas letras gregas. A letra “I”, primeira letra do nome Jesus (IHCOYC), e o “X”, a primeira letra no nome Cristo (XPICTOC).                                                              Ecce Agnus Dei: Expressão em língua latina que significa “eis o Cordeiro de Deus”. Esta frase foi dita por João Batista ao avistar a Jesus enquanto estava batizando do outro lado do Jordão. Ela é usada para marcar a Epifania, ou seja, a manifestação de Jesus como o Messias. Jo 1.29-31                                                                                              

SÍMBOLOS LITÚRGICOS LIGADOS A NATUREZA

A ÁGUA: A água simboliza a vida (remete-nos sobretudo ao nosso batismo, onde renascemos para uma vida nova). Pode simbolizar também a morte (enquanto por ela morremos para o pecado). Ela supõe e cria o banho lustral, de purificação, como nos ritos do Batismo, do "lavabo"  e do "asperges", este em sentido duplo: na missa, como rito penitencial, e na Vigília do Sábado Santo, como memória pascal de nosso Batismo.
O FOGO: O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações, como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente. Daí, sua forte expressão simbólica. É símbolo sobretudo da ação do Espírito Santo e do próprio Deus, como fogo devorador.
A LUZ: A luz brilha, em oposição às trevas, e mesmo no plano natural é necessária à vida, como a luz do sol. Ela mostra o caminho ao peregrino errante. A luz produz harmonia e projeta a paz. Como o fogo, pode multiplicar-se indefinidamente. Uma pequenina chama pode estender-se a um número infinito de chamas e destruir, assim, a mais espessa nuvem de trevas. É o símbolo mais expressivo do Cristo Vivo, como no Círio Pascal. A luz e, pois, a expressão mais viva da ressurreição.
O PÃO E O VINHO: Símbolos do alimento humano. Trigo moído e uva espremida, sinais do sacrifício da natureza, em favor dos homens. Elementos tomados por Cristo para significarem o seu próprio sacrifício redentor.
O ÓLEO: Temos na liturgia os óleos dos Catecúmenos, do Crisma e dos Enfermos, usados liturgicamente nos sacramentos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Nos três sacramentos, trata-se do gesto litúrgico da unção. Aqui vemos que o objeto além de ele próprio ser um símbolo, faz nascer uma ação, isto é, o gesto simbólico de ungir. A unção com o óleo atravessa toda a história do Antigo Testamento, na consagração de reis, profetas e sacerdotes, e culmina no Novo Testamento, com a unção misteriosa de Cristo, o verdadeiro Ungido de Deus (Cf. Is 61,1; Lc 4,18). A palavra Cristo significa, pois, ungido. No caso, o Ungido, por excelência.
AS CINZAS: As cinzas, principalmente na celebração da Quarta-Feira de Cinzas, são para nós sinal de penitência, de humildade e de reconhecimento de nossa natureza mortal. Mas estas mesmas cinzas estão intimamente ligadas ao Mistério Pascal. Não nos esqueçamos de que elas são fruto das palmas do Domingo de Ramos do ano anterior, geralmente queimada na Quaresma, para o rito quaresmal das cinzas.


O ESPAÇO DA CELEBRAÇÃO

ALTAR: mesa fixa ou móvel destinada á celebração eucarística.
AMBÃO OU MESA DA PALAVRA: estante de onde proclama a palavra de Deus.
PIA BATISMAL: lugar reservado para a celebração do batismo.
CREDÊNCIA: mesinha onde se colocam os objetos litúrgicos que serão utilizados na celebração.
NAVE DA IGREJA: espaço reservado para os fiéis.
PRESBITÉRIO: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco elevado, onde se realizam os ritos sagrados.
SACRISTIA: sala anexa á igreja onde se guardam as vestes dos ministros e os objetos destinados às celebrações; também o lugar onde os ministros se paramentam.


A SANTA MISSA

Na Missa ou Ceia do Senhor, o povo de Deus é convocado e reunido, sob a presidência do sacerdote que representa a pessoa de Cristo, para celebrar a memória do Senhor ou sacrifício eucarístico. Por isso, a esta reunião local da santa Igreja aplica-se, de modo eminente, a promessa de Cristo: "Onde dois ou três estão reunidos no meu nome, eu estou no meio deles" (Mt 18, 20). Pois, na celebração da Missa, em que se perpetua o sacrifício da cruz, Cristo está realmente presente tanto na assembléia reunida em seu nome, como na pessoa do ministro, na sua palavra, e também, de modo substancial e permanente, sob as espécies eucarísticas.

RITOS INICIAIS

PROCIÇÃO E CANTO DE ENTRADA: O canto deve expressar a alegria de quem vai participar da Eucaristia. De preferência se faz à procissão pelo corredor central da igreja. Os coroinhas vão à frente do presidente da celebração. Quando se utiliza o insenso o padre insensa o altar.
SAUDAÇÃO: O presidente da celebração começa fazendo o sinal-da-cruz, pronunciando (ou cantando) as palavras Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Significa que todos estão ali reunidos em nome da Santíssima Trindade.
ATO PENITENCIAL: Os membros da assembléia, pelo ato penitencial, expressam sua franqueza, fazem um ato de humildade e invocam o perdão e a ajuda de Deus, a fim de poder ouvir com maior proveito sua Palavra e comungar mais dignamente o Corpo e Sangue de Cristo. Durante o ato penitencial pode haver aspersão em recordação do batismo.
GLÓRIA: O Glória é um hino antiqüíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. É um cântico transbordante de alegria, confiança, humildade, e que dá ao inicio da Eucaristia um tom de festividade: o olhar da comunidade está posto na glória de Deus. Por isso, para ser cantado deve-se respeitar seu conteúdo original, ou seja, o aspecto trinitário. É cantado ou recitado em todas as celebrações exceto no tempo do Advento e da Quaresma.
ORAÇÃO DO DIA: O sacerdote diz a oração que se costuma chamar "coleta", pela qual se exprime a índole da celebração. Conforme antiga tradição da Igreja, a oração costuma ser dirigida a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo e por uma conclusão trinitária, “Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo”.

LITURGIA DA PALAVRA

AS LEITURAS: As leituras previstas para a celebração dominical são três, mais o salmo responsorial. A leitura do Evangelho constitui o ponto culminante da Liturgia da Palavra, por isso sua proclamação é cercada de gestos de apreço, como a aclamação, e nas celebrações solenes, a procissão com o evangeliário, o uso de tochas e o incenso. A primeira leitura é uma passagem tirada do Antigo Testamento, o salmo responsorial é um canto que nos ajuda a entender melhor a mensagem da primeira leitura, já a segunda leitura é uma passagem tirada do Novo Testamento, de uma das cartas (epístolas) dos Apóstolos. Nas celebrações semanais acontecem apenas duas leituras mais o salmo responsorial.
A HOMILIA: A homilia é uma parte da liturgia e vivamente recomendada, sendo indispensável para nutrir a vida cristã. Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro texto do Ordinário, levando em conta tanto o mistério celebrado, como as necessidades particulares dos ouvintes.
PROFISSÃO DE FÉ (CREDO): É a adesão dos fieis à Palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia. O Creio é um conjunto estruturado de artigos de fé, uma espécie de resumo da fé crista. Existem dois textos: um mais longo chamado niceno-constatinonopolitano, porque foi fruto dos concílios de Nicéia e Constantinopla. O outro, mais breve e mais utilizado de redação simples e popular, é conhecido como Símbolo dos Apóstolos. Assim, nós recordamos e professamos os grandes mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucaristia.
ORAÇÃO DOS FIÉIS (OU ORAÇÃO UNIVERSAL): Assim é chamada por incluir os grandes temas da oração cristã de pedido: pelas necessidades da igreja, pelos governantes, pela salvação do mundo, pelos oprimidos e pela comunidade local.

LITURGIA EUCARÍSTICA

APRESENTAÇÃO E PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS: Os dons apresentados, pão, vinho e água são: “frutos da terra e do trabalho humano”, que vão se tornar o corpo e o sangue de Cristo. Desde os primeiros tempos da Igreja se costumava misturar um pouco de água com o vinho. Simboliza a incorporação (união) da humanidade a Jesus. Nesse momento, a assembléia normalmente realiza a coleta do dinheiro e outros donativos e os leva em procissão até o altar, juntamente com o pão e o vinho. Esse gesto deve ser a expressão sincera de comunhão e solidariedade das pessoas que põem em comum o que possuem para partilhar, conforme a necessidade dos irmãos e para atender as necessidades da própria comunidade. O presidente da celebração, após a apresentação das oferendas e incensação, quando houver, lava as mãos. A esse rito dá-se o nome de lavabo e tem finalidade simbólica. Exprime, para o sacerdote, o desejo de estar totalmente purificado antes de iniciar a oração eucarística, que é o ponto culminante de toda a celebração.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS: Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparação dos dons e prepara-se a Oração Eucarística com a oração sobre as oferendas.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

PREFÁCIO: É um canto de agradecimento e louvor a Deus por toda a obra da salvação ou por um de seus aspectos. Conclui-se com o canto do Santo.
INVOCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO (EPICLESE): O padre estende as mãos sobre os dons e pede ao Pai que santifique as ofertas “derramando sobre elas o vosso Espírito a fim de que tornem para nós o Corpo e Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso” (Oração Eucarística II).
NARRATIVA DA INSTITUIÇÃO: O padre repete as palavras que Jesus pronunciou na última ceia, ao instituir a Eucaristia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e entregá-los aos apóstolos como comida e bebida dando-lhes a ordem de perpetuar este mistério.
OFERECIMENTO DA IGREJA E INOVAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO: a Igreja oferece ao Pai, em ação de graças “o pão da vida e o cálice da salvação” (Oração Eucarística II) e pede que “sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito”
 (Oração Eucarística III).
INTERCESSÕES: Por meio delas se exprimem que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como a terrestre, os santos, a Virgem Maria, os apóstolos e mártires, o papa, o bispo diocesano, e os demais bispos, ministros e todo o povo de Deus e, se recordam os irmãos e irmãs falecidos.
DOXOLOGIA: O sacerdote eleva o pão e o vinho consagrados, corpo e o sangue do Senhor, por quem sobe ao Pai, na unidade do Espírito Santo, o louvor de toda a humanidade, enquanto pronuncia as palavras Por Cristo, com Cristo e em Cristo...        
RITOS DA COMUNHÃO

PAI-NOSSO: É uma oração de passagem para a comunhão. Ensinada por Jesus, esta oração resume os anseios mais profundos do ser humano, tanto em sua dimensão espiritual, quanto material.
GESTO DA PAZ: Segue-se o rito da paz no qual a Igreja implora a paz e a unidade para si mesma e para toda a família humana e os fiéis se exprimem à comunhão eclesial e a mútua caridade, antes de comungar do Sacramento. Mediante um aperto de mão ou abraço, expressamos nosso desejo da comunhão com os irmãos e irmãs e ao mesmo tempo incluímos um compromisso de lutar pela paz e a unidade no mundo inteiro.  
 FRAÇÃO DO PÃO: O sacerdote, reproduzindo a ação de Cristo na última ceia, partiu o pão em vários pedaços. Este gesto significa que muitos fiéis pela Comunhão no único pão da vida, que é o Cristo, morto e ressuscitado pela salvação do mundo, formam um só corpo (1Cor 10, 17). Durante a fração do pão, a assembléia canta ou recita Cordeiro de Deus. Ao partir o pão, o sacerdote coloca um pedacinho no cálice para significar a unidade do Corpo e do Sangue do Senhor na obra da salvação, ou seja, do Corpo vivente e glorioso de Cristo Jesus.
COMUNHÃO: É o momento em que cada membro da assembléia estabelece intima união com Jesus. Alimenta-se do corpo e do sangue do Senhor. Após a comunhão há um instante de silêncio, a fim de que cada comungante se entretenha no diálogo com Jesus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO: Nela o sacerdote implora os frutos da celebração eucarística e o povo confirma, respondendo amém.

RITOS FINAIS

AVISOS: São importantes para alimentar a vida da comunidade. Se houver homenagens como aniversários, matrimoniais, festividades entre outros acontecem nesse momento.
BENÇÃO: saudação e bênção do sacerdote, que em certos dias e ocasiões é enriquecida e expressa pela oração sobre o povo, ou por outra fórmula mais solene.

TERMOS LITÚRGICOS

ALELUIA: Palavra hebraica - Louvai o Senhor. É uma expressão de alegria que se usa principalmente na aclamação ao Evangelho: abundantemente no tempo pascal. Não se usa no tempo da quaresma.
AMÉM: Palavra hebraica que alguns traduzem por assim seja. O Apocalipse (3.14) chama Jesus de o Amém, e a II Carta aos Coríntios (1.20) afirma que é em Jesus que dizemos Amém. Santo Agostinho diz que o nosso Amém é a nossa assinatura, o nosso compromisso.
ANTÍFONA:Texto curto antes e depois de cada salmo da Liturgia das Horas, que exprime sua idéia principal.
CÂNON DA MISSA:Oração eucarística da missa.
CATECUMENATO:Tempo de iniciação á vida cristã e preparação para o batismo.
CONCELEBRAÇÃO:Celebração simultânea demais de um sacerdote á mesma missa.
CRUCIFERÁRIO:Aquele responsável por vela a Cruz nas procissões.
DOXOLOGIA: Fórmula de louvor que geralmente se usa em honra a Santíssima Trindade. Na liturgia recebem o nome doxologia o “Glória ao Pai...”, “Glória a Deus nas alturas” e o “Por Cristo, com Cristo em Cristo...”, no final da oração eucarística.
EPICLESE: Oração da missa com a qual se invoca a descida do Espírito Santo, antes da consagração, santifique as oferendas e após a consagração.
EPÍSTOLA: Na antiguidade, comunicação escrita de qualquer tipo. O Novo Testamento contém vinte e uma epístolas ou cartas. As epístolas normalmente tratam de temas gerais e são dirigidas não a uma pessoa em particular, mas ao público em geral.
EXÉQUIAS: Ritos em favor dos fieis falecidos.
HOSANA: Palavra de origem hebraica que significa salva-nos! Foi proclamada pelas multidões que foram ao encontro de Jesus em sua entrada solene a Jerusalém, pra indicar sua rela dignidade messiânica (cf. Mateus 21.9). Esta palavra aparece após o prefácio, na aclamação: Santo, Santo, Santo...
KYRIE ELEISON: Expressão grega que significa Senhor, piedade, é uma invocação antiga mediante a qual os fiéis imploram a misericórdia do Senhor.
LAVABO:Ato de lavar as mãos.Na missa,olavabo se dá após a apresentação das ofertas.Além dísso, o lavado ocorre quando o sacerdote tem necessidade de lavar as mãos,por ocasião do lava-pés,imposição das cinzas,unção das mãos do neo-sacerdote.
MEMENTO: Parte da oração eucarística em que se recordam os vivos e os falecidos.
OITAVA:Solenidade de Natal e Páscoa,que se celebram por 8 dias.
RUBRICAS:Regras ou explcações em vermelho - rubro significa vermelho - para o reto desenrolar das ações litúrgicas.
SACRAMENTÁRIO:Livro que engloba os diversos Rituais dos Sacramentos.
VIÁTICO:Comunhão que se leva aos que se encontram gravemente enfermos.

ANO LITÚRGICO

O Ano Litúrgico é o “Calendário religioso”. É a celebração da vida de Jesus Cristo ao longo de um ano. Não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litúrgico começa e termina quatro semanas antes do Natal. Tem como base as fases da lua. Compõe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Páscoa. São como dois pólos em torno dos quais gira todo o Ano Litúrgico. Pode ser dividido de duas formas: POR CICLOS: Que é o período que acontecem fatos importantes a partir de um acontecimento. O ciclo do Natal, formado por: Natal, Sagrada Família, festa da Mãe de Deus, Epifanía e Batismo. O ciclo da Páscoa, formado por: Quaresma, Semana Santa, Tríduo Pascal, Páscoa, Domingos da Páscoa (ascensão) e Petencostes. POR TEMPOS: Tempo do Advento (quatro domingos antes do Natal), Tempo do Natal(até o Batismo do Senhor), Tempo da Quaresma(cinco domingos mais Semana Santa), Tempo da Páscoa(da Páscoa até Pentecostes) e Tempo Comum(34 domingos asSim distribuídos: da festa do BatiSmo do Senhor até o início de Pentecostes; de Pentecostes até o 34º Domingo do Tempo Comum).



ADVENTO: O período do Advento abre o ano litúrgico. Advento significa vinda, chegada. É o tempo em que se espera o nascimento de Jesus, a vinda de Cristo. Tem início no fim de novembro ou começo de dezembro. Os quatro domingos que antecedem o Natal chamam-se domingos do Advento. O tempo do Advento não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus. Costuma-se fazer a coroa do Advento (quatro velas dispostas numa coroa de folhas natural, que devem ser acesas uma a uma, nos quatro domingos). É durante o Advento, no dia 8 de dezembro celebra a festa de Nossa Senhora, a Imaculada Conceição.
NATAL: O tempo litúrgico do Natal inicia-se dia 24 de dezembro e termina com a festa do Batismo do Senhor. Neste período, celebram-se duas grandes solenidades: o Natal e a Epifania. E ainda duas festas muito importantes: Sagrada Família e Santa Maria Mãe de Deus. No Natal (25 de dezembro) comemora-se a vinda do Filho de Deus ao mundo, Jesus Cristo, para a salvação dos seres humanos. O Natal é um tempo de grande alegria para a Igreja e para todos os cristãos.
QUARESMA: É um tempo muito especial para todos os cristãos. É um tempo de renovação espiritual, de arrependimento, de penitência, de perdão, de muita oração e principalmente da fraternidade. Por isso, no Brasil, desde 1964, durante a Quaresma, a Igreja convida os cristãos a viverem a Campanha da Fraternidade, que cada ano apresenta um tema especifico. Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor. Com o Domingo de Ramos inicia-se a Semana Santa.
TRÍDUO PASCAL: As celebrações mais importantes de todo ano litúrgico são as do Tríduo Pascal. Inicia-se na Quinta-feira Santa e termina no Sábado Santo, com a Vigília Pascal.
QUINTA-FEIRA SANTA: Na tarde desse dia, comemora-se a último dia de Jesus, ocasião em que ele tomou o pão e o vinho, abençoou-os e deu-os aos seus discípulos, dizendo tratar-se de seu corpo e de seu sangue: assim ele instituiu o sacramento da Eucaristia, estabelecendo com o povo uma Nova Aliança, por meio do seu sacrifício. Foi também durante a última ceia que Jesus lavou os pés dos discípulos, demonstrando humildade, serviço e amor ao próximo.
SEXTA-FEIRA SANTA: Nesse dia a Igreja relembra a Paixão e Morte de Jesus Cristo, numa celebração muito especial á tarde, pois foi por volta das 15 horas que Jesus morreu. Na Sexta-feira Santa não há missas apenas celebração da palavra.
SABADO SANTO: Este é um dia de recolhimento, reflexão e muito silêncio: é o dia em que Jesus permaneceu em seu sepulcro. Na noite do Sábado Santo, renova-se a memória do acontecimento mais importante de nossa fé cristã: a Ressurreição. Há então, em todas as igrejas, uma celebração muito significativa, a mais importante de toda a liturgia, que é a Vigília Pascal.
PÁSCOA: Em hebraico, que é a língua que foram escritas as primeiras versões Bíblia, Páscoa significa “passagem”, rememorando a passagem de Moisés, com todo o povo hebreu, ao retirar do Egito e libertar-se da escravidão. Também Jesus, ao ressuscitar, “passou” da morte para a vida, da escuridão para á luz. E nós, na Páscoa, somos convidados a realizar essa mesma passagem, isto é, a ressuscitar com Jesus para o amor e a serviço ao próximo. A Páscoa é um longo período litúrgico: além da oitava da Páscoa, prolonga-se por mais seis domingos. O tempo pascal termina com duas importantes solenidades a festa da Ascensão de Jesus ao céu e a festa de Pentecostes que relembra a decida do Espírito Santo sobre os apóstolos.
TEMPO COMUM: A vida de Jesus foi cheia de acontecimentos, é claro que houve momentos muito especiais, mas houve também muitos episódios na vida de Jesus que a Igreja faz questão de recordar. E isso é feito durante o Tempo Comum. O Tempo Comum abrange quase todo o ano inteiro. São 34 domingos, divididos em duas partes a primeira compreende de seis a nove domingos, iniciando-se depois do Tempo do Natal e terminando na Quaresma e o segundo começa após o Tempo Pascal e vai até o fim de novembro, mais precisamente até a festa de Cristo Rei, que encerra também o ano litúrgico. A segunda parte do Tempo Comum abre-se com a solenidade da Santíssima Trindade. E, poucos dias depois, há a festa de Corpus Christi. O Tempo Comum, ao longo de todos seus domingos, mostra-nos a própria vida de Cristo, com seus ensinamentos, seus milagres, suas orações.Com Jesus e seus exemplos, aprendemos a viver na verdadeira vida cristã, uma vida a serviço, respeito e amor e a todas as coisas criadas por Deus. Cada um desses domingos é um novo encontro com Jesus, que nos leva cada vez mais para perto do Pai.
SOLENIDADES: Durante o ano, a Igreja não comemora apenas festas litúrgicas. Há muitas outras datas celebradas para louvar o Senhor, para homenagear a Virgem Maria, para venerar os santos, agradecendo a Deus por suas virtudes. Dentre essa celebrações, as mais importantes são as solenidades, como por exemplo, a do Sagrado Coração de Jesus, a Anunciação do Senhor, a Assunção de Maria, Todos os Santos, São José, São Pedro e São Paulo e outras. Há também as chamadas festas, como por exemplo, a dos arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, a natividade de Nossa Senhora, a Conversão de São Paulo e outras. E, finalmente, a Igreja celebra também a memória, isto é, lembrança de alguns santos que se distinguiram por sua vida e seu exemplo, como São Francisco, nosso padroeiro.


SANTO PADROEIRO DOS COROINHAS

SÃO TARCÍSIO
Viveu por volta do ano de 258 da era cristã, Tarcísio era acólito, acompanhando o próprio Papa na celebração Eucarística. Durante a terrível perseguição de Valeriano, muitos cristãos foram presos e condenados à morte. Nas tristes prisões, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo Eucarístico. Às vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sixto II não sabia como levar o Pão dos Fortes àquelas heróicas testemunhas de Cristo que estavam na cadeia. Foi então que Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, se ofereceu dizendo-se pronto para essa piedosa tarefa, Tarcísio afirmou que se sentia forte, disposto antes a morrer que a entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos. Comovido por essa coragem, entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam ser distribuídas como viático aos próximos mártires. Tarcísio passando pela Via Apia, foi notado por alguns rapazes pela sua estranha compostura e começaram a fazer perguntas do que levava. Ele, porém, julgando ser coisa indigna de entregar, negou-se terminantemente a fazê-lo. Foi então por eles torturado, batido e apedrejado. Após sua morte, revistaram-lhe o corpo e nem a caixinha nem o Sacramento de Cristo foram encontrados. Seu corpo foi recolhido por um soldado ocultamente cristão que o levou ás catacumbas, onde recebeu honorífica sepultura. Tarcisio foi declarado padroeiro dos Coroinhas, porque servem ao Altar e como exemplo de São Tarcisio, guardam a Sagrada Eucaristia com sua própria vida.


ORAÇÕES QUE O COROINHA DEVE SABER




SINAL DA CRUZ: Pelo sinal da santa Cruz, livrai-nos Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
*PAI-NOSSO: Pai que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai as nossas ofensas assim na terra como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não n os deixeis cai em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
*AVE-MARIA: Ave Maria, cheia de graça o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
GLÓRIA AO PAI: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
SALVE-RAINHA: Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois desse desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
SANTO ANJO DA GUARDA: Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa, ilumina. Amém.
*ORAÇÃO A SÃO TARCÍSIO: Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoai nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo. Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentindo em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Magistério de nossa Fé. Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna. Concedei-me a graça que desejo alcançar (Pedido). Graças e louvores se dê a cada momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.
*ORAÇÃO DOS COROINHAS: Senhor Jesus Cristo, que me chamastes ao ministério de coroinha dá-me coragem para atender o seu chamado. Abençoa meu serviço dentro da comunidade quero exercê-lo com respeito e alegria, testemunhando a todos o teu amor. Abençoa também minha família, meus amigos e minha vocação. Maria, mãe de Jesus e nossa mãe, preserva-me de todas as distrações nesta oferta a teu filho sobre o altar. Santo Anjo da Guarda, protege-me. São Tarcísio, padroeiro dos coroinhas, rogai por nós. Amém.
ORAÇÃO DE SÃO BENTO: A Cruz Sagrada seja minha luz. Não seja o Dragão meu guia. Retira-te Satanás. Nunca me aconselhes coisas vãs. É mal o que tu me ofereces. Bebe tu mesmo do teu veneno.
ORAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO: Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor. Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Oremos! Ó Deus, que instituístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas aS coisAS, segundo o meSmo Espírito e gozemos sempre de suas consolações. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
ORAÇÃO NOSSA SENHORA DO LORETO:Ó Maria, Virgem Imaculada e Mãe nossa Santíssima, prostrados em espírito junto de vossa Santa Casa, que os Anjos transportaram sobre a ditosa colina de Loreto, Cheios de confiança em vós, Mãe Santíssima, humildemente elevamos a nossa prece: Entre aquelas santas paredes vós fostes concebida sem pecado e mais bela que a Aurora viestes à luz; na oração e no amor o mais sublime, passastes os dias de vossa infância e juventude; aí fostes saudada pelo Anjo “Bendita entre as mulheres” e vos tornastes Mãe de Deus ; por tudo isso, ó Maria, os olhos misericordiosos a nós volvei, humildes filhos vossos, peregrinos neste vale de lágrimas e concedei-nos todas as graças que vos pedimos; abençoe nossas famílias, consolai nossos doentes, dirigi os nossos passos para a bem-a venturança eterna onde possamos vos saudar como o Anjo: “AVE MARIA”! (Virgem Lauretana, rogai por nós)
ORAÇÃO A SÃO LUIZ ORIONE:Ó Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, nós vos adoramos e vos damos graças pela imensa caridade que infundistes no coração de São Luis Orione e, por ter-nos dado nele o apóstolo da caridade, o pai dos pobres, o benfeitor
da humanidade sofredora e abandonada. Concedei-nos imitar o amor ardente e generoso que São Luis Orione tinha para convosco, à Santíssima Virgem, à Igreja, ao Papa e a todos os aflitos. Pelos seus méritos e sua intercessão, concedei-nos a graça que vos pedimos para experimentar a vossa Divina Providência. Amém
*ORAÇÃO DA MANHÃ: Senhor, no silencio deste dia que amanhece,venho pedir-te saúde, força, paz e sabedoria. Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente.Ver, além das aparências, teus filhos como Tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um. Cerra meus ouvidos a toda calúnia. Guarda minha língua de toda maldade. Que só de bênçãos se encha meu espírito. Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quantos se achegarem a mim, sintam a tua presença. Senhor, reveste-me de tua beleza.E que, no decurso deste dia, eu te revele a todos.Amém.
*ORAÇÃO PARA ANTES DAS REFEIÇÕES:
Obrigado, Senhor, por estes alimentos que vamos tomar agora.
Eles nos sustentarão dando ao nosso corpo a saúde e a resistência para o trabalho diário.Que eles sirvam também para nos dar disposição em servir aos mais fracos, aos que não têm saúde, aos que precisam de ajuda. Alimentai, Senhor, o nosso espírito para que saibamos usar bem o nosso corpo e, vivendo em comunhão constante com os irmãos e convosco, cheguemos a participar do banquete celeste, preparado por Cristo, nosso Senhor! Amém.
*ORAÇÃO PARA DEPOIS DAS REFEIÇÕES:
Ó Deus, nosso Pai, nós vos damos graças pelo alimento que generosamente nos ofereceis, aqui reunidos em família; concedei que nós também saibamos levar espontaneamente aos irmãos os vosso dons e favores, e possamos tomar parte no banquete eterno. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
*ORAÇÃO DA NOITE:
Termina o dia e a ti entrego meu cansaço.
Obrigado por tudo e... perdão.
Obrigado pela esperança que hoje animou meus passos
Obrigado pela alegria que vi no rosto das crianças
Obrigado pelo exemplo que recebi daquele meu irmão
Obrigado também por isso que me fez sofrer...
Obrigado porque naquele momento de desânimo
lembrei que tu és meu Pai
Obrigado pela luz, pela noite, pela brisa, pela comida,
pelo meu desejo de superação...
Obrigado, Pai, porque me deste uma Mãe!
Perdão, também, Senhor!
Perdão por meu rosto carrancudo
Perdão porque não me lembrei que não sou filho único,
mas irmão de muitos
Perdão, Pai, pela falta de colaboração e serviço
e porque não evitei aquela lágrima, aquele desgosto
Perdão por ter guardado para mim tua mensagem de amor
Perdão por não ter sabido hoje
entregar-me e dizer: "sim", como Maria.
Perdão por aqueles que deviam pedir-te perdão e não se decidem.
Perdoa-me, Pai, e abençoa os meus propósitos para o dia de amanhã
Que ao despertar, me invada novo entusiasmo
Que o dia de amanhã seja um
ininterrupto "sim" vivido conscientemente.Amém.
Boa noite Pai. Até amanhã.

A EUCARISTIA

Eucaristia, que quer dizer ação de graças, é o sacramento do amor, pois é o encontro pessoal de Cisto com o homem. A Eucaristia é o ágape (a festa, o banquete) da memória: “Façam isso para celebrar a minha memória”.
É sacramento porque é sinal de Deus, e nos compromete com Ele, com seu plano, com a comunidade e com a recriação do mundo. A Eucaristia é o grande mistério da nossa igreja, só aceito pelo povo crente pela fé. Eucaristia é mistério da fé. É o ponto alto, o ponto central da missa. Por esta razão, a missa deve ser sempre o centro da vida do cristão, pois Cristo é o centro da celebração da missa na Eucaristia.
O pão e o vinho, fruto da videira e do trabalho do homem, consagrados no altar, transubstanciam-se, trocam de substancia, após a consagração, para corpo e sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A Eucaristia não significa nem tampouco representa o corpo e Jesus. O vinho consagrado não significa o sangue, mas É o precioso sangue de Cristo.(Mt 26, 26-29; Mc 14,22s; Lc 22,14-30; ICor 11,23-29)
Então, sob as aparecias de pão e vinho, temos Jesus com seu corp e com seu sangue a espera de nós, hoje e sempre. Essa é a mais amorosa forma que ele escolheu para estar sempre conosco
Cristo está presente em cada uma das espécies e inteiro em cada uma das partes delas, de maneira que a fração do pão não divide o Cristo.
No sacrário, Jesus está sempre a nossa disposição. Podemos recebê-lo fisicamente na missa, na eucaristia, ou podemos ir ao templo e orar a Ele, conversar com Ele, adorá-Lo, contar-Lhes coisas de nossa vida, de nossas alegrias, nossos projetos e decepções. O sacrário é a casa onde Cristo se encontra pessoalmente.
A comunhão aumente nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz como fruto principal a união íntima com Cristo Jesus. Pois o senhor diz: “Quem come a minha Carne e bebe meu Sangue permanece em mim e eu nele” (Jo 6,56). A vida em Cristo tem seu fundamento no banquete eucarístico: “Assim como o Pai, eu vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim” (Jo 6,57). O que o alimento mterial produz em nossa vida corporal, a comunhão o realiza de maneira admirável em nossa vida espiritual.
A comunhão separa-nos do pecado. Por isso a Eucaristia não pode unir-nos a Cristo sem purificar-nos ao mesmo tempo dos pecados cometidos e sem preservar-nos dos pecados futuros.
A Eucaristia faz a Igreja. Os que recebem a Eucaristia estão unidos mais intimamente a Cristo. Por isso mesmo, Cristo os une a todos os fiéis em um só corpo, a Igreja. A comunhão renova, fortalece, aprofunda esta incorporação à Igreja, já realizada no batismo.

CONDIÇÕES PARA SE PARTICIPAR DA COMUNHÃO

        - Ser batizado;
- Ter-se preparado e feito sua primeira eucaristia;
- Estar em estado de graça, isto é, sem pecado;
- Estar em jejum eucarístico de uma hora;
- Ter fé que sob as aparências do pão e do vinho estão Jesus;
- Estar disposto a assumir os compromissos de comunhão decorrentes da eucaristia.

O MILAGRA EUCARÍSTICO DE LANCIANO

Nossos sacrários mantêm entre nós a realidade da Encarnação: "O Verbo se fez carne e habitou entre nós..." E habita ainda verdadeiramente presente entre nós, não somente de uma maneira espiritual, mas com seu próprio Corpo – "Ave verum corpus, natum de Maria Virgine" canta a Igreja diante do Santíssimo Sacramento: "Salve verdadeiro corpo, nascido da Virgem Maria, corpo que sofreu verdadeiramente e foi verdadeiramente imolado pela salvação dos homens".
            Um milagre bem destinado ao nosso tempo de incredulidade. Pois, como diz São Paulo, os milagres são feitos não para aqueles que crêem, mas para os que não crêem. Hoje em dia, um certo número de cristãos querem admitir, a exemplo dos protestantes, apenas uma presença espiritual do Cristo na alma daquele que comunga, os sinais sacramentais do pão e do vinho consagrados seriam puros símbolos, tal como a água do batismo, que não é e não permanece senão simples água, ainda que significando e realizando pela palavra que a acompanha – a purificação da alma.. É uma falta de fé profunda na presença real, e portanto, na palavra onipotente do Cristo: "Isto é meu Corpo! Isto é meu sangue!". Em uma igrejinha da cidade de Lanciano, igreja dedicada a São Legoziano (que se identifica como o soldado que transpassou o coração de Cristo com a lança na cruz), no VIII século, um monge basiliano durante a celebração da Missa, depois de ter realizado a dupla consagração do pão e do vinho, começou a duvidar da presença na hóstia e no cálice, do Corpo e do Sangue do Salvador. Foi então que se realizou o milagre: diante dos olhos do padre, a hóstia se tornou um pedaço de carne viva; e no cálice o vinho consagrado torna-se verdadeiro sangue, coagulando-se em cinco pedrinhas irregulares de formas e tamanhos diferentes. Conservaram se esta carne e este sangue milagrosos, e no correr dos séculos várias pesquisas eclesiásticas foram realizadas. Quiseram, em nossos dias, verificar a autenticidade do milagre, e 18 de novembro de 1970, os Frades Menores Conventuais que têm a seu cuidado a igreja do Milagre decidiram, com a autorização de Roma, a confiar a um grupo de peritos a análise científica daquelas relíquias, datadas de doze séculos. As pesquisas foram feitas em laboratório, com estrito rigor, por dois professores. Em 4 de março de 1971, estes cientistas davam suas conclusões, que em inúmeras revistas de ciência, do mundo inteiro divulgaram em seguida.                                                                                                                         "A Carne é verdadeiramente carne. O Sangue é verdadeiro sangue. Um e outro são carne e sangue humanos. A carne e o sangue são do mesmo grupo sangüíneo (AB). A carne e o sangue são de uma pessoa viva. O diagrama deste sangue corresponde a de um sangue humano que tenha sido retirado de um corpo humano naquele dia mesmo. A Carne é constituída de tecido muscular do coração (miocárdio). A conservação destas relíquias, deixadas em estado natural durante séculos e expostas à ação de agentes físicos, atmosféricos e biológicos, permanece um fenômeno extraordinário". Fica-se estupefato diante de tais conclusões, que manifestam de maneira evidente e precisa a autenticidade deste milagre eucarístico. Antes mesmo de as darem a conhecer de modo oficial, os peritos, no fim de sua analises, enviaram aos Padres Franciscanos de Lanciano o seguinte telegrama: “Et Verbum caro factum est" (E "o Verbo se fez carne”). Outro detalhe inexplicável: pesando-se as pedrinhas de sangue coagulado (e todos são de tamanhos diferentes) cada uma delas tem exatamente o mesmo peso das cinco pedrinhas juntas!
Jesus o prometeu: "Eis que estou convosco até a consumação dos séculos”.

SACRAMENTAIS

As ações sacramentais, ou simplesmente os sacramentais, não são os sacramentos. São ações litúrgicas que têm como finalidade lembrar os sacramentos e santificar alguns momentos de nossa vida. Os mais importantes sacramentais são os seguintes: sinal da cruz com água benta, genuflexão diante o Santíssimo Sacramento, adoração eucarística, aspersão com água benta, benção e procissão com velas, benção de objetos, imposição das cinzas, lava-pés, reza comunitária do terço, procissões do círio e das festas, entre outros.

OS 7 SACRAMENTOS DA IJREGA

1. O Batismo,
2. A Crisma,
3. A Eucaristia,
4. A Confissão,
5. A Unção dos Enfermos,
6. A Ordem,
7. O Matrimônio.


OS 7 Dons do Espírito Santo (Crisma)

                         
1. SABEDORIA        - PARA ESCOLHER FAZER  O BEM E NÃO O MAL.
2.  ENTENDIMENTO (INTELIGÊNCIA ou DISCERNIMENTO - PARA CONHECER  AS                            COISAS COMO SÃO E NÃO COMO APARECEM.                  
3.  CIÊNCIA (CONHECIMENTO DE JAVÉ)   - PARA CONHECER SEMPRE O QUE SE DEVE FAZER.
4.  CONSELHO       - PARA CONHECER COMO AGRADAR A DEUS.
5.  FORTALEZA (VALENTIA)  - PARA VENCER TODA TENTAÇÃO E TODO  MAL.
6.  PIEDADE * (A PRÁTICA DA JUSTIÇA)  - PARA SE COMPORTAR COM JUSTIÇA COM TODOS.  
7.  TEMOR DE DEUS (FAZ SEMPRE A VONTADE DE DEUS)  - PARA CONHECER COMO AGRADAR A DEUS.











Fim !!!


Mais não é aqui que acaba,pelo contrário agora que começa,pega tudo o que você aprendeu aqui e coloca em pratica, e com certeza você será um ótimo Coroinha ou Acolito.Deus vos recompensareis.Grande Abraço!

"Por mais árdua que seja a luta, por mais distante que um ideal se apresente, por mais difícil que seja a caminhada, existe sempre uma maneira de vencer: A Nossa Fé."

"Diante de alguma dificuldade, se você estiver para desanimar, aqueça os sentidos, revigore a fé, e ouvirá a voz da consciência Dizer: " Persevere e vencerá "

"O entusiasmo é a maior força da alma. Conserva-o e nunca te faltará poder para conseguir o que desejas."





COORDENAÇÃO.




________________________________________________________
Pe.HILÁRIO JOSÉ FERREIRA
Presidente



_______________________________________________________
JOÃO ANTÔNIO DOS SANTOS FERRÂO
Coordenador



________________________________________________________
ANDRESSA CRISTINA DOS SANTOS
Vice-Coordenadora







Paróquia Nossa Senhora do Loreto
Rua Pe. Barone , Nº 470 , Centro
Morada Nova de Minas - MG
Fone: (38) 3755-1285